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Postura profissional

Por isso procuro, através do yoga, reeducar a mim e aos alunos e, em vez de mimá-los, mostrar que o que nos faz bem, nem sempre é confortável ou prazeroso, mas é necessário e imprescindível!

Que encarar e aceitar a realidade aqui e agora e se auto-responsabilizar pela própria vida, bem como viver eticamente cultivando a gratidão, o contentamento, o bom humor, são os primeiros passos para uma sadia espiritualidade.

 

E, através da lente do Amor (que é nossa real natureza) “ver” o princípio divino em tudo e em todos e buscar viver essa comunhão em cada momento, é a meta suprema.

A aula particular me permite mergulhar a fundo no universo do aluno e aprender muito com as suas necessidades, o que dificilmente acontece nas aulas em grupo. Felizmente os dois trabalhos não são conflitantes, mas complementares. Cada um tem os seus tesouros e desafios, sempre a cutucar minha criatividade e jogo de cintura e a me cobrar uma constante reciclagem. São os dois pilares de sustentação do meu alicerce profissional.

Não tem maior satisfação para um professor que a gratidão do aluno. E não há vitória maior que vê-los se superando a cada dia; desafiando os medos e vencendo os bloqueios... enfim aprendendo com as próprias experiências ao invés de negá-las. Sou eternamente grato por essa minha missão! 

Quando estou lecionando, sou ambos: professor e aluno. E como o yoga está encorporado em minha vida, é fácil e natural para mim me colocar no lugar do outro; Logo, qualquer coisa que eu disser ao aluno, estou antes dizendo a mim mesmo.

 

Cada um de nós é parte-integrante do Todo, portanto estamos no mesmo barco e buscamos a mesma coisa que é a plenitude, felicidade (ananda em sânscrito). Porém, nesta caminhada, aprendi a identificar uma coisa simples e de vital importância: A diferença entre a felicidade (que é a nossa própria essência) e o mero prazer sensorial. Por causa desta confusão generalizada, grande parte da humanidade tem se tornado escrava dos sentidos, servindo cegamente ao capricho destes “veículos errantes” que primeiro nos atraem, depois nos distraem e por fim... nos traem!

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