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Artes Marciais

 

Aos 5 anos entrei no Judô e lutei por 10 anos (até a faixa preta) - conquistei várias medalhas, troféus e títulos, mas não estava satisfeito… ainda não era exatamente o que eu buscava…

Anos depois, tive uma protrusão de disco fazendo acrobacias e fiquei sabendo de um japonês que "destravava" as pessoas… Então conheci o Haga - meu primeiro "guru" - um senhor japonês com os olhos mais brilhantes que já vi! Era judoca no Japão e veio aos 18 anos para o Brasil fugindo da guerra e se estabeleceu num sítio em Botucatu (minha cidade natal). Ficou conhecido na região por curar pessoas com problemas de coluna e ele realmente me salvou e ensinou muito sobre a vida e a essência esotérica do judô e do Budô (caminho do guerreiro). Nossa relação parecia muito com a do Daniel San e Sr Myagi do clássico Karate Kid.

 

Depois disso, experimentei outras várias modalidades como Tai Chi Chuan, Kung Fu, Capoeira, Jiu Jitsu, Muai Thai e Krav Magá. Hoje me interessa mais artes marciais como Aikidô e Systema, que são na minha opinião, as mais internas, sutis e alinhadas com a minha visão atual sistêmica de mundo.

 

 

Danças e Educação somática

 

Ainda no interior como auto-didata, aprendi a dançar Street Dance. Assistia a MTV e junto com amigos, imitava os dançarinos nos clipes de rap. Acabei pegando gosto. 

Aos 18 me mudei pra São Paulo para aprofundar os estudos e quem sabe, viver de arte e comecei cursar a Oficina dos Menestréis com Oswaldo Montenegro e logo após, integrei a Cia do Lobo trabalhando como ator/dançarino em Musicais de Wolf Maia como Blue Jeans e Splish Splash, ao lado de famosos atores e atrizes globais.

Neste período aprimorei minha expressão corporal pois fazia aulas com os melhores profs de dança de São paulo da época (Jazz, Clássica e Contemporânea) além do Pilates.

 

Mergulhei no ambiente de Educação Somática, onde tive o privilégio de conhecer o método Klauss Vianna com Zé Maria e posteriormente Feldenkrais; Cadeias Musculares com Ivaldo Bertazzo; BMC com Tarina Quelho; Coordenação Motora com Lu Favoretto. Experimentei também um pouco de Eutonia, Técnica de Alexander e mais recentemente, Axis Syllabus. Tive a honra de conhecer verdadeiros mestres que me inspiram até hoje!

 

Depois, passei a frequentar as Jams de Contato Improvisação do Studio Nova Dança, mas só fui me apaixonar pela técnica mesmo há um pouco mais de 10 anos, quando mergulhei verticalmente no estudo dessa forma de dança, o que acabou por mudar o rumo da minha vida pessoal e profissional.

Já estive com o criador, Steve Paxton, aprendi com Nitta Little e os melhores profes latino-americanos nos festivais mundo afora (e adentro).

Em 2017 fui contemplado no estágio docente do NIC (Nucleo Improvisação em Contato) pela lei de fomento.

Dou aula de CI há 3 anos e criei o projeto Contato In Natura que organiza práticas e Jams em contato íntimo com a natureza e organizo workshops, cursos, Encontros e Festivais por todo o Brasil.


 

Yoga e movimentos primitivos

 

No mesmo período que trabalhava nos Musicais, conheci o Yoga. A princípio foi a pesquisa corporal mais consciente e profunda que me motivou, mas conforme fui aprofundando a prática, comecei a encontrar novos tesouros (interiores) escondidos… a ligação corpo/mente/alma. Gostei tanto que de cara entrei num curso de formação e quando me formei, já comecei a lecionar e desde então se tornou minha profissão.

Aqui também tive a benção de aprender com os melhores do mundo, como Dharma Mitra, Cameron Shane, Shiva Rea, Pedro Kupfer, Kalidas e Edson Moreira entre outros. Fiz formação de Swasthya, Iyengar, Asthanga Vinyasa, AYA e Budokon Yoga.

 

Dei aulas de yoga nas melhores academias tais como: BodyTech, Reebok, Formula, Cia Athelica, Competition e Bio Ritmo. E nas melhores escolas tais como YogaFlow, CIYMAM, GAM e YogaArt

Como yogi, conheci o Vajra Mushti - uma arte marcial da Índia, baseada no movimento dos animais.  Aprendi com o mestre Jo Azer, o mesmo que ensinou Orlando Cani, o criador da Bioginástica e Alvaro Romano, criador da Ginástica Natural.

Desde 2005, integro o Sangha - um coletivo de praticantes e profs de Kempo Indiano (apelido ocidental do Vajra Mushti). Com frequência, praticamos juntos e fazemos performances.

Recentemente conheci o MovNat (criado por Erwan Le Corre) e faço parte de um grupo de brasileiros que praticam e fomentam esse movimento por aqui.

Cultura do Movimento

Atualmente vivemos um momento único na história da humanidade: Temos acesso a praticamente todas as culturas do mundo. No passado, a maior parte das pessoas viviam a vida toda no mesmo lugar que nasceu e portanto só entrava em contato com a cultura local. Então naturalmente as práticas eram aquelas que sua tribo ou comunidade tinha a lhe oferecer.
Hoje podemos fazer um estudo inter e transcultural de práticas humanas tais como yoga(s), artes marciais, danças, ginástica, funcional, etc em sinergia com a ciência do movimento humano e vislumbrar um novo patamar de qualidade de movimentação.
Assim como na música e artes em geral, misturar elementos de culturas diferentes pode ser muito rico se houver bom senso e respeito a essência presente nas suas origens. Essa é a principal meta do meu trabalho atualmente, evoluir recombinando padrões de movimentos, porém sempre honrando a fonte.

Tenho sido inspirado/provocado pela filosofia de vida e exemplo do Ido Portal e desde então, minha maneira de me mover tem mudado significativamente.

Criei a BodyDarma e a metodologia MOOW que reúne todo o meu expertise como movedor para facilitar estados de fluxo

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